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martes, 28 de febrero de 2012

Resenhas do Encontro em Português! (Obrigada Luiza)

Luiza Novaes con mucha generosidad comparte sus impresiones poéticas y llenas de imágenes en nuestro blog.... (quién se anima con la traducción ahora?? :))

Por Luiza Novaes
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Esse lugar já estava riscado e nesse caos nos entendíamos, no grafitte da parede entre tapas e a falta de beijos da nossa relação, eu abandonava para não sofrer em mim. Morria dentro para estar com você e não conseguia mais compreender as diversas línguas ao redor. O que éramos? Uma bagunça espalhada por um mundo nada organizado. E meu coração pulsava na ânsia de conhecer novos lugares e sentir o sol queimando na pele. Deveríamos repensar o que haveríamos de ter como meta para o nosso futuro. Estou sentindo a curva dos seus brincos batendo na sua pele já tão cansada de batalhar com os dragões. E o que sobra de nós no final da noite quando a lua é nossa única companhia?


Resenhas de um mágico festival que na realidade se propunha a ser um encontro...

1ª fase – o antes

Voluntários de todo o mundo, uni-vos!

Venham a Xela, Quetzaltenango para colocar em ordem um encontro de mudanças. Profissionalização de boa vontade em prol de um mesmo objetivo, fazer acontecer aquilo que a muito tempo foi apenas sonhado.

As estruturas físicas, sendo levantadas, quadros, notas musicais, e tantos outros adereços mudando o rumo de um espaço físico, ECON.

Aqui em Xela, todos somos maias, por que deles descendemos e assim, trazemos em nossas veias a tradição ancestral, responsável por modificar uma realidade cotidiana, contínua.

Continuávamos lembrando dos N’ aqual e com isso, nossa descendencia e também as formas que o corpo ocupa no espaço, seja pela motivação que o oprimido expressa ou pelo palco que o teatro propõe.

Aqui todos somos profissionais em sermos amadores!

Deixe para amanhã o cansaço, trabalhadores do evento, desistam da falta de perspectiva só do ontem!

 1º dia

A invocação

Os preconceitos poderiam fazer parte de um processo de construção primária do que chamamaos de distância pela diferença.

A quem oramos? Quando pedimos é algo bom ou ruim? Há juízo de valor? Com essa perspectiva fazíamos uma retrospectiva do que havia nos trazido aqui.

Seja por conta da distância e do trabalho para fazer esse nível de deslocamento ou o sonho para construir um pouco de mudança social.

A garganta já reclamava, afinal o símbolo do evento expremia o amplificador...

Dos de ontem respeito, e a clareza que hoje é um caminho, para amanhã deixamos os sonhos. Só quem estava lá fora sabia o calor do fogo. Havia magia nas palavras e tantas culturas misturando-se sem pudor. Um pouco de tristezas lavadas na fogueira, abraços para cumprimentar os amigos e novos e tantos outros desejos de concretude para as lideranças do amanhã.

Nós vamos fazer teatro, somos os poucos de todo o mundo e pedimos licença a Deus para isso!
Um pensamento quase organizado!

Ainda que muitas vezes não saiba o caminho, pedindo sabedoria começamos a diburrar um lugar ao sol.



Não é fama, nem dinheiro o que traz a esse povo alegria, senão pensar no próximo.

Quantas velas e quitutes oferecemos a Deus!

Um todo poderoso que  vai permitir que esse encontro se realize e seja forjado alianças incríveis de mudança social!

Temos de servir para alguma coisa efetiva, compartir esse tanto que recebemos por simplesmente existir. Divida o pão.

Mensagem final de quem teria para jantar um show de marimba e um tanto de vídeos para contar as histórias de ontem e do dia de hoje.

Não estou mais cansada e desejo compartilhar minhas forças com esses tantos outros oprimidos que dividem o palco comigo, nesse belo encontro, vento!

3º dia - 21/01/2012

É possível buscar uma voz comum?

Buscar faz parte da arte, tentar ensaiando dividir isso com tantos outros que não puderam estar aqui.

A beleza dos adereços, do alojamento coletivo e principalmente da refeição repartida, momento do divino.

A dança dos corpos das nações rumando para a conversa entre os diferentes. Voluntários que não se incomodam em ajudar. De onde vem essas pessoas, que não se importam consigo mesmos, senão com os outros?

Caminhamos para outras comunidades e aqui fomos recebidos por elas, mulheres e jovens com muito empenho!

O desejo de entender movimentos que nunca antes fizeram e as marcas que a cultura deixa de beleza de cada um dos povos. Seja pelo respeito da mulher que sempre soube cuidar dos filhos, e seu futuro será como o de suas mães.

A divisão de seus corpos para o trabalho ou de suas experiências sensoriais é algo mágico.

Somos todos um povo e definitivamente temos todos irmãos luiza e raquel, em todos os países.

Tenho sorte de saber que ser humana não é viver como vivo, senão entender quais são as razões e motivos de nossas intenções. A felicidade aqui não se pode ser comprada mais, repartida como um prato de sopa e milho negro!

4º dia 22/01/2012

Dormir na comunidade

Ou melhor, no centro cultural do local onde realizamos os tallers e as apresentações.

Tive a impressão clara que aqui iria me profissionalizar, e que todo amadorismo transformaria-se na clareza do corpo que foi preparado, para a mudança e acreditar que a política tinha sim, tudo a ver...

Estudei muito para chegar até aqui. E foi assim que me preparei para exército intelectual e criar projetos de liderança em comunidade.

Estava trocando e ensinando e aprendendo. Obrigada por esse encontro de tantos loucos que acreditaram que através da arte poderiam fazer a diferença e com certeza, o teatro do oprimido é uma ferramenta no sentido de teatro fórum, teatro imagem e todos os métodos que Boal nos presenteou. Poderia dizer que ele é um visionário que nunca foi reconhecido em seu próprio território, senão em tantos outros lugares onde não havia barreiras!

Por que as pessoas demoram tanto para compreender a genealidade? Precisamos de mentes em modificação a todo momento!
                 
  

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